Apenas o sol,
Apenas o escuro,
Um vazio.
Começa a neblina
O frio por dentro,
Mas a borboleta ainda voa
em direção ao casulo
As formas mudam de cor
dão espaço ao tom, ao som
O movimento do vento
A sensação por perto;
Longe da estrada e próximo do ouro
no fim do arco íris
na iris, dos teus olhos
no fim deste mundo
no abismo mais profundo
no calar das vozes
um silêncio, meu tesouro.
Eu te levo nas asas
no vôo pra além do horizonte
Metade céu, metade mar
Enxergando apenas o futuro
Nada mais que um ponto
O nascer,
O brilhar,
O Renascer.
Xícara de café
com dois dedos de prosa. Por favor!
domingo, 19 de janeiro de 2014
quinta-feira, 5 de dezembro de 2013
Eu acho que estamos a definhar
Fio tênue, um fio.
Não fosse eu segurando-me nesta miséria
estaria à metros do penhasco, no chão
São longos dias a olhar teus olhos
Olhos negros que me devoram a alma
Olhos que cintilam
Uma alma translúcida de pura clareza que traz uma palavra apenas.
Se fosse hoje, o amanhã, eu decidiria por tudo, mais uma vez
Porém hoje, meu coração dói
Machuca os olhos olhar-te, e saber que te tenho
Corrói a alma tocar-te , e saber que domino o jeito com maestria
Os lábios que sinto devagar, no respirar, são de fato, meus
O trespassar das fitas de cetim, do vestido que passa por mim- Que trouxe pra mim
Que levou de mim.
Observo de longe os saltos, dispostos enfileirados a esperar-te
E os longos dias se abatem , o sol se torna negro ,o dia perde o calor, as estrelas morrem e nascem
E eu continuo a olhar para o fio contraditório e distante que nos une.
Facilmente poderias tu decifrar-me a alma , ler me em pedaços , comer do prato que te ofereço
Poderias tu dar fim neste fio miserável
Cortar de vez a linha que nos separa e transformar em um nó
um nó no horizonte , um nó no espaço .
Fio tênue, um fio.
Não fosse eu segurando-me nesta miséria
estaria à metros do penhasco, no chão
São longos dias a olhar teus olhos
Olhos negros que me devoram a alma
Olhos que cintilam
Uma alma translúcida de pura clareza que traz uma palavra apenas.
Se fosse hoje, o amanhã, eu decidiria por tudo, mais uma vez
Porém hoje, meu coração dói
Machuca os olhos olhar-te, e saber que te tenho
Corrói a alma tocar-te , e saber que domino o jeito com maestria
Os lábios que sinto devagar, no respirar, são de fato, meus
O trespassar das fitas de cetim, do vestido que passa por mim- Que trouxe pra mim
Que levou de mim.
Observo de longe os saltos, dispostos enfileirados a esperar-te
E os longos dias se abatem , o sol se torna negro ,o dia perde o calor, as estrelas morrem e nascem
E eu continuo a olhar para o fio contraditório e distante que nos une.
Facilmente poderias tu decifrar-me a alma , ler me em pedaços , comer do prato que te ofereço
Poderias tu dar fim neste fio miserável
Cortar de vez a linha que nos separa e transformar em um nó
um nó no horizonte , um nó no espaço .
quarta-feira, 25 de setembro de 2013
Ironia IV
"Isso é complicado
Tanto quanto é complicado descomplicar
Mas diga a ela:
De complicações vivemos
E pelas descomplicações morremos"
Tanto quanto é complicado descomplicar
Mas diga a ela:
De complicações vivemos
E pelas descomplicações morremos"
M.
Saudosista da voz austera em fúria
que dos papéis espalhados reclama
Eis que o simples toque na pele
me acalma o coração palpitando em desforra
Há calma de repente na voz suave
melodia de anjos celestiais
tranquiliza a ansiedade atroz que me sucumbe
A alma que ainda me resta
Estraçalhada
Uma onda impetuosa de calor
Um colo de mais pura serenidade
fervor das devotadas mães
Orando para que seu anjo não vá embora
Mas as asas crescem em desafio
brotam da carne de todos eles
brancas e inocentes asas
que ensinam a levantar vôo
O Corte é proibido
Não se pode cortar sequer a menor das penas
Mas desalmadas são as filhas de Ares e Harmonia
em defesa daqueles inúteis que criaram.
Mas as armas são inúteis pra batalha que se pretende
travar com a natureza, que planeja os levar embora.
Que planeja arrastá-los mundo afora.
que dos papéis espalhados reclama
Eis que o simples toque na pele
me acalma o coração palpitando em desforra
Há calma de repente na voz suave
melodia de anjos celestiais
tranquiliza a ansiedade atroz que me sucumbe
A alma que ainda me resta
Estraçalhada
Uma onda impetuosa de calor
Um colo de mais pura serenidade
fervor das devotadas mães
Orando para que seu anjo não vá embora
Mas as asas crescem em desafio
brotam da carne de todos eles
brancas e inocentes asas
que ensinam a levantar vôo
O Corte é proibido
Não se pode cortar sequer a menor das penas
Mas desalmadas são as filhas de Ares e Harmonia
em defesa daqueles inúteis que criaram.
Mas as armas são inúteis pra batalha que se pretende
travar com a natureza, que planeja os levar embora.
Que planeja arrastá-los mundo afora.
Diamante
Retalhos foram recortados do vestido
O homen que da rua observava
A moça corria aos prantos e descalça
porque as sandálias havia deixado na praia.
Os ventos anunciavam a chegada da tempestade
As lágrimas eram como chuva.
Mas no meio da lama havia um diamante.
Aquele diamante que o sábio havia comentado.
terça-feira, 21 de maio de 2013
"Ela cresceu"
Os olhinhos risonhos,o sorriso fofinho
havia uma fita vermelha, que lembro-me bem,ela adorava emaranhar no cabelo
(e lhe caia tão bem)
Usava vestidinho florido e sapatinho preto brilhante.
Ela estava sorrindo pra mim, de cabelinhos curtos e cacheados corria em minha direção
gargalhava de um jeito que punha todos a sorrir
o jeito como pronunciava errado
o jeito como chorava, fazendo birra
meiguisse escorria-te dos lábios.
Sonho com o dia que teria idade pra me contar teus sonhos.
(Talvez num horizonte distante)
Fiz tantos planos
estaria tão crescida, caminhando sozinha.
***
A vida ensina que nada me serve
A não ser os balões coloridos
os sorrisos, as cores,o rabisco que era pra ser um desenho
Lembro-me daquela carinha de culpa enquanto da garganta emanava " nao foi eu"
Olhinhos traidores! Olhinhos de criança.
Pirraçava, pra me fazer rir, rir com os olhos, de fazer saltar lágrimas
A vida ensina que as perdas precisam ser superadas
Queria tanto pintar uma bolota vermelha no nariz
fazer besteira e em resposta ter o sorriso mais sincero e mais divertido
A vida ensina que é preciso levar com leveza e devagar
devagarinho, quase parando. Amar como se fosse o último dia
como se tudo dependesse apenas de você
sorrir como se fosse pra aquela fotografia espontânea
pintar um quadro de cores vivas e por no meio do sala, só pra dar boas vindas
tocar a música que o coração deseja e as notas não precisam ser perfeitas
"A musica flui naturalmente", ele me disse.
E no meio da pressa, e dos rostos estranhos e indiferentes
eu encontrei uma esperança, a qual venho me agarrar com toda força que me restou
Mas, as fronteiras não se deve atravessar sozinho
preciso de um cheiro, um desejo, um ombro amigo, um par de meia
preciso de uma mala,de um sapato , nem precisa ser o par certo
eu preciso de vento, que impulsiona, que nos leva
preciso de paz, da música que toca
E é tao mais simples ter dez dedos entrelaçados num esforço comum, que cinco sozinhos e distantes.
Preciso desse céu azul, do sol de cada manhã
Preciso de muito?
Não!
Na verdade, não preciso de nada.
Preciso apenas de ar, o resto a gente constrói.
segunda-feira, 15 de abril de 2013
Subjetividade II
"Então de sombras a cidade foi coberta"
As palavras tem em si sentidos tão obscuros quanto claros
Paradoxo. Multifacetado como Ela.
Os anéis foram destruídos. Azar dos mortais
Em seu lugar, foram colocados cristais,
Incrustados de diamantes de vidro
Tão frágeis quanto porcelanas
Tão resistentes quanto aço
Tão Contraditórios quanto Ela.
Ajoelham-se os homens, em reverência
Sob tuas mãos, raios de proteção
Afastem-se todos
Da luz se forja uma coroa de ouro, que vale mais do que tua honra
pobres dos homens que tentam lhe contradizer
pobres dos homens, que tentarem te violar
São 7 faces,18 luas e 3 abismos
apenas uma rainha
Nenhum rei.
As palavras tem em si sentidos tão obscuros quanto claros
Paradoxo. Multifacetado como Ela.
Os anéis foram destruídos. Azar dos mortais
Em seu lugar, foram colocados cristais,
Incrustados de diamantes de vidro
Tão frágeis quanto porcelanas
Tão resistentes quanto aço
Tão Contraditórios quanto Ela.
Ajoelham-se os homens, em reverência
Sob tuas mãos, raios de proteção
Afastem-se todos
Da luz se forja uma coroa de ouro, que vale mais do que tua honra
pobres dos homens que tentam lhe contradizer
pobres dos homens, que tentarem te violar
São 7 faces,18 luas e 3 abismos
apenas uma rainha
Nenhum rei.
Assinar:
Postagens (Atom)