sábado, 12 de novembro de 2011
Tempo
Ah, querido tempo,
tempo que já não possuo.
Renasça da terra, germina do solo e diga-me!
Confessa-me que sois apenas casca
Feita de aparência que reluz e que me cega.
Escute quando clamo-te: Volte a ser o que era antes, sem rótulos.
Não,não precisa ser abscissa nem coordenada,
Nem sejamos retas concorrentes, não precisamos de ponto comum.
Sabe,Acho que gosto de ser paralela
É! isso mesmo,Paralela.
Assim, viveremos por um período, queria eu,infinito
na esperança e na incerteza de quem sabe um dia nos cruzarmos num futuro qualquer.
Eu e você.Tempo.
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