sábado, 21 de maio de 2011

Esses tais amores

Calar-te-ei a boca,
Apegando-me com força aos lábios teus;
Ao passo que correrei instintivamente pra longe de tua furiosa fala,
E ei de te esconder as dolências que escorrem junto à este pranto. 


Sufocarei amores que confluem em meu coração
Enquanto tu desfias as tramas de minhas dúvidas;
Traz o fogo! Queima os erros que em ti habita! 
E tão logo, o quanto antes,me refugiarei em tua morada, 
E farei de tuas mãos,as paredes protetoras de minha alma em desalinho.


Te revelas a mim!
Faça das intocadas palavras,confissões!
Esperarei com a paciência de um poeta, tuas palavras sutis;
E há de fazer serão quando eu voltar.


Na mendicância de meu sorriso,agora tu é quem estás no meu aguardo,
E sem alarme,te darei meu perdão;
Mesmo na dor ou na dúvida que remanescerem
Te direi clara e audivelmente,
O que não preciso dizer !

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