sábado, 24 de setembro de 2011
Mãe
Mais uma vez,deitada.
Fitando o teto na escuridão do quarto.
Outra vez,esperando o afago,o carinho de outrem.
Fechando os olhos no intuito de fazer aparecer alguém.
Para sentar aqui do lado ,lançar-me aquele olhar de ternura
e mexer em meus cabelos bagunçados,dispersos pelo travesseiro.
Isso colocaria um sorriso em meu rosto,
Um sorriso,daqueles de rir com os olhos.
Mas, sei que apenas tu me cobriria o corpo e me beijaria a testa
E entoaria uma canção,daquelas bobas e infantis.
Apenas tu,
leria aquele livrinho cheio de histórias,as quais conheço bem.
Apenas tu,
não se importaria com o tamanho do corpo estirado na cama;
Se pequeno,se grande
pois sei que sempre lhe parecerei miúda,frágil e indefesa.
Porém,também sei que ao fim da suave melodia e da velha história,
apenas tu,andarias até a porta,lançarias um último olhar
antes de enfim,partir e mesmo assim permanecer.
Doses
Era uma,apenas uma.
Pensou nela , pensou na história,no erro e na vida.
Pensou nele,na outra e no outro.
Eram duas,só duas.
Duas, se tornaram três.
Nem se deu conta,quando já eram quatro,
e quando achou que eram quatro
percebeu que tinha perdido a conta,porque já não sabia contar.
Em meio tempo,
chorou ,sorriu ,balançou ,sentiu saudade.
Foi ele mesmo;
Sem máscara,sem medo ou pudor
andou e se arrastou
se lembrou e esqueceu.
Acordou,se levantou e fechou os olhos.
Sem saber o que fazer,
pegou o copo e puxou a garrafa de dentro do armário
despejou até transbordar,
Afinal era só mais uma dose.
Que mal poderia fazer?
Sonhos
"Em punho,a caneta.
A tinta se espalha pelo caderno de devaneios,
alimentando os sonhos que nunca tive e
relembrando aqueles,os quais sempre sonhei".
A tinta se espalha pelo caderno de devaneios,
alimentando os sonhos que nunca tive e
relembrando aqueles,os quais sempre sonhei".
Despedida
Não há tempo
Nem lágrima.
Pranto calado, minutos acelerados.
Sem arrependimentos
Muitos sentimentos
Grito sufocado, momentos sendo apagados.
Sem abraço,
Sem despedida.
Adeus em silêncio,
Hora da partida
Saudade bate antes da hora
E já se foi .
quinta-feira, 8 de setembro de 2011
Café para um
Ontem, inexplicavelmente, tive vontade de,a ti escrever,
confessar-te,os meus segredos ,aqueles guardados à 7 chaves;
E te olhar nos olhos,enquanto tu seguravas,o pedaço de papel.
Ontem,mais que qualquer outro dia,
precisava te dizer o que eu sinto,o que carrego e guardo em meu peito.
Quis te revelar minha mais bela poesia,
o meu, mais bonito conto;
escrito à lápis,em meio à garranchos em uma folha qualquer.
Quis te confessar meus delitos e te fazer perdoar meus infinitos erros.
Eu queria tanto ,que ontem tivesse me olhado nos olhos e dito aquelas palavras
que apenas você,sabe quais.
(...)
Eu quis.
confessar-te,os meus segredos ,aqueles guardados à 7 chaves;
E te olhar nos olhos,enquanto tu seguravas,o pedaço de papel.
Ontem,mais que qualquer outro dia,
precisava te dizer o que eu sinto,o que carrego e guardo em meu peito.
Quis te revelar minha mais bela poesia,
o meu, mais bonito conto;
escrito à lápis,em meio à garranchos em uma folha qualquer.
Quis te confessar meus delitos e te fazer perdoar meus infinitos erros.
Eu queria tanto ,que ontem tivesse me olhado nos olhos e dito aquelas palavras
que apenas você,sabe quais.
(...)
Eu quis.
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