segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Insônia



É madrugada;
quando a cidade adormece e as luzes das ruas permanecem ligadas.
Eu permaneço aqui, degustando mais um gole desse líquido amargo.
Quando me dou conta de que tenho companhia,
Vejo-os em toda parte e sei que vieram me visitar.
Não consigo pregar os olhos,nem mesmo consigo nutrir a esperança por um sonho ou por apenas um pesadelo.
Em contrapartida eu penso.
Não consigo parar de tentar relacionar as tramas desses meus pensamentos soltos e quanto mais faço isso, mais distante de adormecer eu fico.
E por aqui,eu fico;
desejando,não ter visto as luzes artificiais se apagarem,pra dar lugar aos raios de sol;
nem ter ouvido o barulho dos carros ficar cada vez mais alto,nem ouvir os passos rápidos,de quem vai pra mais um dia de trabalho.
Desejo tanto não ter ouvido e visto o anunciar desse novo dia.
E,nesse novo dia, quando todos os fantasmas se foram,
eu permaneço sozinha com meu copo vazio e meu sono,agora incontrolável ,a dormir nesta manhã.

2 comentários:

  1. Eu que adoro café, tive que ficar por aqui, sigo!

    Ps.: fico pelo café,pela prosa e pela pitada de poesia...

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  2. É sempre bom encontrar amantes da poesia.
    ( Seguindo Doce Luar ) (:

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