quarta-feira, 30 de maio de 2012

Colorir/Imaginar



Quando quero, quero agora!
E se tenho saudade, tenho que matá-la aos poucos
porque assim,mais frequentes são os reencontros;
E se não choro de tristeza
é porque as lagrimas também estão tristes demais para cair 
Se estou feliz
nunca deixarei de dar-te um sorriso 
mesmo que esteja sem dentes
é sorriso do mesmo jeito
engraçado. Mas é sorriso.
Se te tenho amor 
não deixarei de teus olhos beijar
nem de deixar em tua pele a marca de meus dentes.
Ah de antemão aviso:  Não aceito flores!
Nenhuma que tenha sido arrancada!
Só mesmo se for de papel 
pintada de tinta guache , giz de cera ou lápis de cor
porque aqui dentro guardo uma garota que gosta de amor, de coisas bicolor, de laços e sorrisos
tem uma menina que gosta de pintar tudo da cor de amor.
Se em punho tenho um lápis e papel
é porque inspiração voltou pra casa
Se em punho não os tenho
problema não há de ter
porque melhor que papel, é o ar 
também serve a areia,a espuma, a memória e a imaginação 
Se do céu eu faço caderno de desenho 
Pro mar invento uma tempestade
de histórias dramáticas
de batalhas, de monstros e piratas
feito aqueles da tv
mas se do céu nem do mar tenho posse 
tenho um teto, que me serve de abrigo 
e que pode ser tanto do século 21 quanto das primeiras cavernas de pedra.
E se chove lá fora
ahhh chuva!
se chove ..é porque com tanta cor
não sobrou espaço pra pintar e colorir mais
e a chuva veio pra lavar tudo ,tudinho 
pra eu poder pintar de novo
Imaginar de novo e de novo
e de novo...

sexta-feira, 25 de maio de 2012

Verdades

Uma verdade daquelas ditas e certas 
é que todo coração ferido um dia cicatriza.
Senhor tempo que vem e vai  é o único capaz de fechar a mais feia das feridas
Mas tem aquela ferida da alma que dói , pertuba e machuca sem parar 
Assim sofrendo, poderíamos desejar uma anestesia
que nos entorpecesse os sentidos, nos fizesse pregar os olhos e não mais acordar durante a dor.
Tenho um coração amassado como papel e que ao fogo foi lançado
queimado e misturado com  brasa,virou cinza e se transformou em pó.
Ao fundo as baladas românticas inúteis me trazem à memória cenas mais inúteis ainda
que só servem pra apertar mais esse coração já apertado 
Aos poucos continuam vindo e indo recortes dos momentos que não posso confessar 
À prova minha força é  lançada  e retorna dizimada e estilhaçada como vidro
(Só Lamento)
Entretanto uma verdade daquelas ditas e certas 
é que todo caco pode ser varrido pra debaixo do tapete 
e todo coração ferido,um dia, retorna mais bonito e vibrante
como a fênix, retorna das cinzas.

terça-feira, 15 de maio de 2012

Ironia

Que mais posso eu querer desta vida
Senão ficar aqui parada,estagnada
Como boba amargurada  (?!).
Que mais posso eu querer de ti 
senão apenas um convite
comer uma pizza fria,ou somente sair (?!).
Aceitaria até me embriagar
com essa cerveja quente
Num fim de tarde qualquer.
Aceitaria até tomar um café
Daqueles bem amargos e frios
Frio,como você é.
Que mais posso eu querer desta vida
senão apenas escrever
estes versos de ironia fingida (?!).

Declaração

Alguns tem o dom de escrever 
Outros,desenhar
alguns apenas sabem amar.
Quem me dera poder segurar o mundo com minhas mãos
e suportá-lo em meus ombros por todo o trajeto e dar-te embrulhado como presente.
Mas não tenho essa força querida!
Sou soldado de guerra 
Mas sou louco desvairado de amor por ti
Aqui estou eu a andar milhas e milhas à tua janela
na esperança de poder ver-te por entre as cortinas 
e poder enxergar tua linda pele na transparência do tecido que te preenche a cor.
Tenho a coragem de guerreiro 
Armadura de ferro tenho,em lugar da pele
sou daqueles tradicionais;
arma em punho pronta a usar .
Por fora, sou áspero feito pedra, feito esse silêncio que nos separa e me angustia 
Mas por dentro,querida
sou só saudade
sou vontade
e desejo é meu sobrenome.

segunda-feira, 14 de maio de 2012

"Um ano de Xícara de café"


Parece que  foi ontem
Quando principiei a por sentimento em forma de palavras
Quando me expus, como um livro aberto
sem segredos, sem mistérios
Faz um ano 
que acordei de um sonho
que pus em ordem meus delírios esparsos.
Hoje faz um ano de seca ...daquelas brabas 
e aos céus eu clamo chuva 
para que pinguem relíquias em forma de água
que façam germinar o solo seco
que façam cobrir os campo sem flores 
Clamo que venha uma primavera
Várias,talvez;
que façam passar os anos 
que façam chegar as flores 
que façam exalar perfume
que se espalhem e se percam no mundo.
E como há de ser bonito 
ver mais uma vez meus delírios se tornando realidade
Ver minhas palavras varrendo o mundo 
e por fim ver esse sonho chegar Ao Fim
e assim principiar a viver , sem segredos e sem mistérios
Mas nunca , nunquinha, sem delírios.
E há de amanhecer como aquela primavera  outras e mais outras;
fazendo virar realidade 
esse sonho que nunca sonhei.

sábado, 12 de maio de 2012

"Inspiração foi viajar e não comprou passagem de volta..."