segunda-feira, 14 de maio de 2012
"Um ano de Xícara de café"
Parece que foi ontem
Quando principiei a por sentimento em forma de palavras
Quando me expus, como um livro aberto
sem segredos, sem mistérios
Faz um ano
que acordei de um sonho
que pus em ordem meus delírios esparsos.
Hoje faz um ano de seca ...daquelas brabas
e aos céus eu clamo chuva
para que pinguem relíquias em forma de água
que façam germinar o solo seco
que façam cobrir os campo sem flores
Clamo que venha uma primavera
Várias,talvez;
que façam passar os anos
que façam chegar as flores
que façam exalar perfume
que se espalhem e se percam no mundo.
E como há de ser bonito
ver mais uma vez meus delírios se tornando realidade
Ver minhas palavras varrendo o mundo
e por fim ver esse sonho chegar Ao Fim
e assim principiar a viver , sem segredos e sem mistérios
Mas nunca , nunquinha, sem delírios.
E há de amanhecer como aquela primavera outras e mais outras;
fazendo virar realidade
esse sonho que nunca sonhei.
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