terça-feira, 8 de janeiro de 2013

Infinitos Diamantes (4/8)


As letras fluiam naturalmente
feito o som dos diamantes
O som irritante da máquina se fazia ouvir por todo quarto
O mover das estruturas levavam a tinta até o papel que há muito aguardava.
Um, Dois, Três
Infinitas batidas intermitentes
Infinitos sonhos revelados
Infinitos diamantes.

Recém pintados na parede
Brilhavam intensamente
O arrastar irritante da cadeira anunciava desistência
O mover da madeira arranhava o  assoalho
Um, Dois, Três
Infinitas batidas intermitentes
Infinitas cadeiras deixadas de canto
Menos Infinitos diamantes.

O aroma atraía até a cozinha
Café que queimava os lábios
O som do tilintar da colher na xícara
O mover do copo para mais próximo
Uma,Duas,Três Codeínas
Infinitos sonhos
Infinita dopamina
diamantes.

O tilintar das moedas gerava cobiça
O arrastar do metal que riscava a superfície
O áspero do choque arriscava um valor que aumentava
O mover dos interesses
Uma, Duas, Três intervenções
Infnitos απατεώνες
Infinitas almas vendidas
Pelos diamantes.

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